domingo, 21 de abril de 2013

Jogadores: Paciência tem limites.

Observando as diversas insatisfações de diversos mestres sobre diversos tipos de novatos e jogadores. Estou aqui neste pequeno texto (a intenção pelo menos era que ele fosse pequeno mas a insatisfação é tanta...) Desde que voltei a frequentar o RRPG tenho observado uma queda no nível dos jogadores, sim, senhores, uma queda. Seja na educação, paciência e no conceito de Role-Playing Game. Muitos têm esquecido que a parte da Role, talvez seja mais importante que o "Game" - rolar de dados- em si. Claro ambos são importantes mas digo que a interpretação da personagem tem uma importância maior.

sábado, 20 de abril de 2013

Da série: História x Regras, Episódio 1


Olá amigos, aqui estou eu escrevendo minha primeira postagem para o A Culpa é do Dado. Para quem não me conhece, meu nome é Rafael Viana. Vocês devem me conhecer melhor pela alcunha de Sebastian Gardner, o tímido e sério professor de Física, um dos protagonistas da campanha It’s An Heroic Time.

Há algum tempo atrás, fui convidado para escrever para o blog; mas fiquei bastante indeciso sobre o quê falar a vocês. Durante estes meus 14 anos de rpgista, obtive uma larga experiência através de muitas e muitas sessões de jogo, com diferentes tipos de jogadores e mestres. E apesar de possuir várias histórias e casos interessantes para compartilhar, fico pensando se realmente há algo de útil para ser dito. Bem, ainda não tenho esta resposta; mas ainda assim vou transmitir algumas idéias e opiniões pessoais sobre os diversos temas que envolvem uma mesa de RPG.

E para começar, o meu primeiro tema será sobre a relação entre a ficha de personagem e a sua história na campanha. Como assim?

Narrador: — Então, que personagem você vai querer ser?
Jogador: — Bem, vou começar de mago, mas depois vou virar clérigo de Thyatis, em seguida me junto aos Paladinos de Wynna e termino como Explorador da Tormenta!
Narrador: — ...

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Construção de Personagens - Aula 1 do Ruína - Originalidade

Olá, futuros ruinetes!
Sou um dos jogadores da mesa "It's a Heroic Time!", e jogo como o personagem "Ruína".Tenho certeza de que logo, logo, terá um texto dedicado a ele aqui nesse blog... 

(Olha para a Narradora de relance)

Mas esse não foi o motivo de eu vir aqui escrever um texto. A razão por trás dessa minha súbita aparição foi muito mais séria: Dar uma aula básica sobre a construção de personagens.
Não pretendo revolucionar O Método. Tio Stanislavski (*-*) foi melhor nisso do que eu, mas acredito que eu possa dar alguns conselhos que ajudarão os rpgistas novos, e com sorte até os mais antigos.
Então, ruinetes, vamos ao que interessa!

1- Seja original


Essa é uma regra importante, e que engloba vários erros cometidos normalmente quando se cria um personagem. Ela pode ser dividida em 3 partes:

Não copie o personagem alheio - Essa parte pode soar óbvia para a maioria de vocês, mas não me refiro somente ao plágio. Frequentemente vejo jogadores fazendo personagens claramente copiados de outras mídias (Em inglês, chamados Expy, se me recordo bem) como filmes, quadrinhos e mangas. Isso inclui também personagens que, na verdade, são só uma mistura de outros, não tendo nenhuma característica verdadeiramente própria. Essa parte da regra pode ser quebrada em caso de paródia, ou reinterpretação de um personagem já existente, mas para fazer tal precisa-se ter bastante experiência, então não recomendo a iniciantes.
P.S.: Usar ideias que você encontra por aí em seu personagem está ok, desde que não o transforme  em uma colcha de retalhos.

Evite clichês - O orfão, o overpower, o dramático, o filho dos deuses, o sinistro anti-social. Todos esses e mais alguns são clichês, tanto em histórias quanto em rpgs. Evite clichês sempre que puder; tente criar algo inesperado! A exceção a essa parte da regra é a mesma da de cima: Paródia e experiência. Se você quiser criar um personagem anti-social que seja uma completa subversão do conceito, seja meu convidado! Pessoas mais experientes conseguem usar os clichês bem, pois, afinal, são clichês por alguma razão (Pessoalmente, eu usaria Eragon como exemplo). Mas para fazer isso, o autor precisar ser realmente bom, pois é como um comediante contando uma piada que todos já conhecem: Pra dar certo ele tem de saber usar isso a seu favor.

Dê seu toque pessoal - Essa é a parte da regra que não tem exceção. Toda vez que você criar um personagem, lembre-se de torná-lo confortável de se interpretar. Não adianta nada ter escrito um verdadeiro romance biográfico para ele se na hora do jogo você não consegue fazer jus. Mais sobre isso depois, mas essa parte em especial é a preparação do terreno: Se você sabe que não consegue interpretar alguma característica bem não a coloque, pense em outra coisa. Ou, como alternativa, aprenda a interpretá-la, mas isso demora e exige um esforço maior.

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Bem, ruinetes, por hoje é só!

Próxima aula, planejo falar um pouco da interpretação em si, espero que tenham gostado!

A árdua missão de ser Mestre: Jogadores Non-sense.

Salut à tous! Ça va bien?  Hoje estou aqui para expor algumas de minhas experiência como Mestre/Narradora/Deusa/Mocorongo cheio de livros e tantas outras demonstrações de carinho de candidatos à um papel na trama.  Pelo menos no RRPG (Programa utilizado para as sessões) há uma onda de usuários muito mal educados e que acham que a pessoa que se propõe a narrar tem que estar disposta a seguir todos os caprichos possíveis e acatar ao seu bel-prazer o que quer fazer ou deixar de fazer quando está montando o seu BackGround sobre a personagem.  Abaixo segue uma imagem que resume uma parte do que acabei de digitar:

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Modinhas: Vantagens e Desvantagens.

Postei um pouco mais cedo em um dos grupos que participo no Facebook e está para gerar -espero- uma discussão saudável e bastante produtiva sobre o assunto. E aproveitei e enriqueci um pouco o que eu tinha escrito acompanhado desta tirinha. 

Bonsoir à tous. Vamos ignorar o fato da tirinha está se referindo à animês e mangás. E ampliar a zona de acerto desta tirinha. Eu sei que é algo já batido pelas diversas redes sociais,principalmente o facebook, mas nunca é cansativo renovar opiniões sobre o crescimento de pseudo-fãs e suas vantagens e desvantagens. 

Sim, senhores, há vantagens, mesmo que minúsculas... Ao mesmo tempo que é negativo para aqueles que como nós, nutrimos algo saudável quanto a isso, temos que concordar que facilitou bastante encontrar quinquilharias como: Blusas, Miniaturas e etc... 

Há alguns anos atrás era impossível -hipérbole- encontrar e quando era encontrado custava quase um figado. 
No entanto com o tempo podemos esperar que a cada 10 pessoas que se dizem fã de alguma vertente que seja tachada de Nerd;  

7 estão seguindo modinha e as outras 3 realmente acabaram gostando, se descobriram,
decidiram sair do armário e outros infinitos fatores que como - foi citado acima- talvez possa auxiliar no recolhimento dos frutos assim ajudando a manter essa facilidade.

Por mais que odeie essa "banalização". Adoraria que tivesse um bando de pseudo-fãs 
de Akira e Tron para facilitar minha vida em encontrar blusas, miniaturas, e outras 
bugigangas pra eu ser mais uma colecionadora feliz. 

Nota¹: Realmente é um assunto bastante amplo e poderia me estender escrevendo mais sobre em um único post, mas prefiro ir fazendo pequenos posts temáticos a um tijolo tornando a leitura cansativa. Au revoir. Abaixo segue a tirinha:  




Nota²: Posso estar equivocada mas é minha opinião e o que eu venho notando há alguns anos.