quinta-feira, 13 de junho de 2013

Os Contratempos de uma pobre Mestre de RPG



Salut à tous... Vai chegando aquele período na trama que fica praticamente impossível algum jogador não cumprir com suas obrigações que é aparecer nos dias de jogo e interpretar sua personagem. Porém, lembram daquele primeiro post que mais da metade dos jogadores sumiram? E fui obrigada a dar um reboot na trama? 

Pois bem não foi tão traumático porque estava bem no começo da trama. Porém, não tive a mesma sorte, desta vez, o jogo estava sobrevivendo por quase 6 meses e por diversos contratempos não consegui levar as personagens para a parte da trama que interessava que era a viagem entre os diversos multiversos.

Quando isto finalmente iria acontecer... Dois personagens sumiram sem aviso prévio. Sinceramente, no começo pensei que fosse por causa dos estudos e outras responsabilidades como foi o que aconteceu com Jogador que interpretava o personagem Thomas (que ainda não apareceu na trama divulgada aqui no blog) estava bastante ocupado com universidade e pediu para que eu arrumasse uma saída para personagem sumir da trama mas sem que ela tivesse morrido, como se tivesse ido viajar para melhorar suas habilidades ou algo do gênero. Dito e feito. Arrumei uma solução para o problema sem que prejudicasse o avançar da trama.  

domingo, 21 de abril de 2013

Jogadores: Paciência tem limites.

Observando as diversas insatisfações de diversos mestres sobre diversos tipos de novatos e jogadores. Estou aqui neste pequeno texto (a intenção pelo menos era que ele fosse pequeno mas a insatisfação é tanta...) Desde que voltei a frequentar o RRPG tenho observado uma queda no nível dos jogadores, sim, senhores, uma queda. Seja na educação, paciência e no conceito de Role-Playing Game. Muitos têm esquecido que a parte da Role, talvez seja mais importante que o "Game" - rolar de dados- em si. Claro ambos são importantes mas digo que a interpretação da personagem tem uma importância maior.

sábado, 20 de abril de 2013

Da série: História x Regras, Episódio 1


Olá amigos, aqui estou eu escrevendo minha primeira postagem para o A Culpa é do Dado. Para quem não me conhece, meu nome é Rafael Viana. Vocês devem me conhecer melhor pela alcunha de Sebastian Gardner, o tímido e sério professor de Física, um dos protagonistas da campanha It’s An Heroic Time.

Há algum tempo atrás, fui convidado para escrever para o blog; mas fiquei bastante indeciso sobre o quê falar a vocês. Durante estes meus 14 anos de rpgista, obtive uma larga experiência através de muitas e muitas sessões de jogo, com diferentes tipos de jogadores e mestres. E apesar de possuir várias histórias e casos interessantes para compartilhar, fico pensando se realmente há algo de útil para ser dito. Bem, ainda não tenho esta resposta; mas ainda assim vou transmitir algumas idéias e opiniões pessoais sobre os diversos temas que envolvem uma mesa de RPG.

E para começar, o meu primeiro tema será sobre a relação entre a ficha de personagem e a sua história na campanha. Como assim?

Narrador: — Então, que personagem você vai querer ser?
Jogador: — Bem, vou começar de mago, mas depois vou virar clérigo de Thyatis, em seguida me junto aos Paladinos de Wynna e termino como Explorador da Tormenta!
Narrador: — ...

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Construção de Personagens - Aula 1 do Ruína - Originalidade

Olá, futuros ruinetes!
Sou um dos jogadores da mesa "It's a Heroic Time!", e jogo como o personagem "Ruína".Tenho certeza de que logo, logo, terá um texto dedicado a ele aqui nesse blog... 

(Olha para a Narradora de relance)

Mas esse não foi o motivo de eu vir aqui escrever um texto. A razão por trás dessa minha súbita aparição foi muito mais séria: Dar uma aula básica sobre a construção de personagens.
Não pretendo revolucionar O Método. Tio Stanislavski (*-*) foi melhor nisso do que eu, mas acredito que eu possa dar alguns conselhos que ajudarão os rpgistas novos, e com sorte até os mais antigos.
Então, ruinetes, vamos ao que interessa!

1- Seja original


Essa é uma regra importante, e que engloba vários erros cometidos normalmente quando se cria um personagem. Ela pode ser dividida em 3 partes:

Não copie o personagem alheio - Essa parte pode soar óbvia para a maioria de vocês, mas não me refiro somente ao plágio. Frequentemente vejo jogadores fazendo personagens claramente copiados de outras mídias (Em inglês, chamados Expy, se me recordo bem) como filmes, quadrinhos e mangas. Isso inclui também personagens que, na verdade, são só uma mistura de outros, não tendo nenhuma característica verdadeiramente própria. Essa parte da regra pode ser quebrada em caso de paródia, ou reinterpretação de um personagem já existente, mas para fazer tal precisa-se ter bastante experiência, então não recomendo a iniciantes.
P.S.: Usar ideias que você encontra por aí em seu personagem está ok, desde que não o transforme  em uma colcha de retalhos.

Evite clichês - O orfão, o overpower, o dramático, o filho dos deuses, o sinistro anti-social. Todos esses e mais alguns são clichês, tanto em histórias quanto em rpgs. Evite clichês sempre que puder; tente criar algo inesperado! A exceção a essa parte da regra é a mesma da de cima: Paródia e experiência. Se você quiser criar um personagem anti-social que seja uma completa subversão do conceito, seja meu convidado! Pessoas mais experientes conseguem usar os clichês bem, pois, afinal, são clichês por alguma razão (Pessoalmente, eu usaria Eragon como exemplo). Mas para fazer isso, o autor precisar ser realmente bom, pois é como um comediante contando uma piada que todos já conhecem: Pra dar certo ele tem de saber usar isso a seu favor.

Dê seu toque pessoal - Essa é a parte da regra que não tem exceção. Toda vez que você criar um personagem, lembre-se de torná-lo confortável de se interpretar. Não adianta nada ter escrito um verdadeiro romance biográfico para ele se na hora do jogo você não consegue fazer jus. Mais sobre isso depois, mas essa parte em especial é a preparação do terreno: Se você sabe que não consegue interpretar alguma característica bem não a coloque, pense em outra coisa. Ou, como alternativa, aprenda a interpretá-la, mas isso demora e exige um esforço maior.

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Bem, ruinetes, por hoje é só!

Próxima aula, planejo falar um pouco da interpretação em si, espero que tenham gostado!

A árdua missão de ser Mestre: Jogadores Non-sense.

Salut à tous! Ça va bien?  Hoje estou aqui para expor algumas de minhas experiência como Mestre/Narradora/Deusa/Mocorongo cheio de livros e tantas outras demonstrações de carinho de candidatos à um papel na trama.  Pelo menos no RRPG (Programa utilizado para as sessões) há uma onda de usuários muito mal educados e que acham que a pessoa que se propõe a narrar tem que estar disposta a seguir todos os caprichos possíveis e acatar ao seu bel-prazer o que quer fazer ou deixar de fazer quando está montando o seu BackGround sobre a personagem.  Abaixo segue uma imagem que resume uma parte do que acabei de digitar:

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Modinhas: Vantagens e Desvantagens.

Postei um pouco mais cedo em um dos grupos que participo no Facebook e está para gerar -espero- uma discussão saudável e bastante produtiva sobre o assunto. E aproveitei e enriqueci um pouco o que eu tinha escrito acompanhado desta tirinha. 

Bonsoir à tous. Vamos ignorar o fato da tirinha está se referindo à animês e mangás. E ampliar a zona de acerto desta tirinha. Eu sei que é algo já batido pelas diversas redes sociais,principalmente o facebook, mas nunca é cansativo renovar opiniões sobre o crescimento de pseudo-fãs e suas vantagens e desvantagens. 

Sim, senhores, há vantagens, mesmo que minúsculas... Ao mesmo tempo que é negativo para aqueles que como nós, nutrimos algo saudável quanto a isso, temos que concordar que facilitou bastante encontrar quinquilharias como: Blusas, Miniaturas e etc... 

Há alguns anos atrás era impossível -hipérbole- encontrar e quando era encontrado custava quase um figado. 
No entanto com o tempo podemos esperar que a cada 10 pessoas que se dizem fã de alguma vertente que seja tachada de Nerd;  

7 estão seguindo modinha e as outras 3 realmente acabaram gostando, se descobriram,
decidiram sair do armário e outros infinitos fatores que como - foi citado acima- talvez possa auxiliar no recolhimento dos frutos assim ajudando a manter essa facilidade.

Por mais que odeie essa "banalização". Adoraria que tivesse um bando de pseudo-fãs 
de Akira e Tron para facilitar minha vida em encontrar blusas, miniaturas, e outras 
bugigangas pra eu ser mais uma colecionadora feliz. 

Nota¹: Realmente é um assunto bastante amplo e poderia me estender escrevendo mais sobre em um único post, mas prefiro ir fazendo pequenos posts temáticos a um tijolo tornando a leitura cansativa. Au revoir. Abaixo segue a tirinha:  




Nota²: Posso estar equivocada mas é minha opinião e o que eu venho notando há alguns anos.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Por que interpretar é tão difícil para alguns?



Ah, interpretar um personagem não é tão fácil quanto parece. As vezes colocamos neles aspectos que gostaríamos de ter em nossa personalidade, ou simplesmente igual a mesma.  Até ai, aparentemente é tudo fácil e belo como comer.
No entanto algumas pessoas tem dificuldade de manter a linha que a personagem deveria seguir e sem esquecer de justificar essa tal mudança. Afinal nada impede de um personagem com conduta maligna ficar bom e vice-versa.
Talvez seja pela falta de leitura ou trejeitos para descrever algumas ações ou tipos de raciocínios para auxiliar o avanço do jogo. Isso principalmente se o jogo for escrito como é o caso da campanha que estou narrando atualmente. Quando você está falando as vezes fica mais fácil de você colocar em off detalhes que sejam primordiais para a compreensão de seus jogadores, algo que as vezes na narrativa escrita algum detalhe passe despercebido. Isso porque tenta deixar de uma maneira mais limpa e direta como fosse num livro sem fazer analogias desnecessárias ou porque algo lhe distraiu. Seja como for a interpretação é a parte mais importante de um RPG, até mais que o rolar de dados.
Caso você conheça alguém ou esteja tendo dificuldade na parte de interpretação, aconselho a estudar mais o cenário que a trama se passa, pedir ao mestre se necessário mudar características na personagem e por último e não menos importante investir na leitura e na melhora do português.

terça-feira, 26 de março de 2013

Campanha: It's an Heroic Time! Edição 02 - Extra.

Salut! Galerinha do mal. Faz um bom tempo que posto nada aqui, mas para a felicidade de vocês mais uma sessão está por vir!  Realmente, no começo você, leitor ou leitora, pode ficar perdido com alguns buracos que a sessão coletiva deixa, mas se você já leu o primeiro post   da campanha irá entender que tudo mais pra frente fará sentido.








Ps: Esta sessão é na verdade um filler, tem uma importância relativa pois sabemos como Sebastian Gardner, Charles Dewin, Smiley Johnson e Mary Barrett. Se conheceram!



segunda-feira, 25 de março de 2013

Campanha: It's an Heroic Time! - Sebastian Gardner

Bom pessoal, para você conhecer melhor os protagonistas da aventura IT'S AN HEROIC TIME!, trazemos um detalhamento de cada um deles.
Neste, apresentaremos Sebastian Gardner, o professor de ensino superior que teve suas moléculas alteradas.

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Sebastian Gardner


Campanha: It's an Heroic Time! - Edição 02



Com vocês, a segunda edição da mesa mestrada por Lumie (Beatriz Araujo), baseada no sistema Mutantes & Malfeitores.
Aqui começa as apresentações de mais dois protagonistas, Sebastian Gardner e Smiley Johnson. O perfil de ambos será disponibilizado mais tarde, assim como os dos outros também.
Você pode ficar um pouco perdido por agora, mas os prólogos de cada personagem serão publicados junto ao perfil correspondente.

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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Diário de Bordo: It's An Heroic Time! - Edição 01



Olá galerinha do mal. Aqui está mais uma postagem depois de tanto tempo sem postar... Estive um pouco ocupada organizando e avançando a trama do RPG que eu estou mestrando atualmente e decidi compartilhar com vocês as sessões. O sistema utilizado é M&M (E não são aqueles M&Ms ¬¬)
Depois daquele problema dos meus jogadores terem sumido fui obrigada a dar reboot na história e não foi tão trágico assim, pois a história só tinha oficialmente 1 sessão e meia.

Bom... A trama é baseada na idéia de multiversos e dimensões mágicas mas antes dos nossos heróis saberem da existência delas há muito para acontecer ainda: descobrirem seus poderes, aprender a controlá-los, se conhecerem e lutar em nome de um bem maior em comum. E pra isso tudo acontecer leva e levará tempo.

Todo domingo as 19h30/20h  tem as sessões em grupo. Onde seguem a trama da história principal -e aos poucos eles vão se esbarrando- E durante o resto da semana ocorrem as sessões individuais ou separadas em pequenos núcleos para tampar buracos deixados pela sessão coletiva ou pra apenas complementar mesmo. (Mais pra frente poderão notar a real importância delas).

Começarei na ordem que as sessões foram acontecendo...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O que fazer quando seus jogadores dá um perdido e não aparecem na sessão?

Você pode sair e reclamar com outros mestres na mesma situação...

Atire a primeira pedra aquele Mestre que nunca ficou esperando por horas seus jogadores chegarem mas a maioria ou ninguém apareceu. Passei por essa situação incomoda ontem. Tinha marcado com os meus 12 jogadores as 21h30 a sessão no RRPG. Passados 10 minutos toleráveis de atraso fui procurar aqueles que conheço pessoalmente ou tenho nas redes sociais, além do programa. E fomos todos para a sala esperar o resto da galera entrar. Depois de 2h de espera. Suspendi a sessão e dei presença para aqueles que estavam presentes.

Claro que não sou do tipo xiita que considera o RPG como uma crença a ser seguido a risca, no entanto, é frustrante para dedéu quando se monta uma história maneira, cancela compromissos, cobra de um lado, negocia de outro, aceita sugestões e críticas (que nem sempre eu concordo)  para o bem estar e divertimento de todos. E no final, defecarem para isso! Faltar e o pior não deixar uma mensagem se explicando nem via skype, nem via sms, nem via sinal de fumaça!

Espero que hoje haja sessão ou serei obrigada a tomar as devidas decisões.

Agora indo ao que interessa... o que fazer numa situação dessas:

- Uma one-shot dependendo da quantidade de jogadores presentes.

- Na próxima sessão ser mais rígido(a)

-Premiar aqueles que estão sempre presentes. Com experiencias extras ou itens especiais.

- Verificar se isso é um movimento contra sua pessoa, o Mestre ou algum jogador. 

Estereótipos: não há para onde correr.


Enquanto estava aguardando alguns jogadores chegarem para começar a mestrar... Aqueles que estavam presentes conversavam frenéticamente sobre diversos assuntos até que um deles foi sobre Estereótipos Temática do post de hoje. Acredito que muitos devem estar de saco cheio do bombardeio de estereótipos femininos e masculinos tão visualizados pelas redes sociais. Não estou falando que uma guria que curta videogames e/ou HQs siga, necessáriamente,  essa linha de pensamento, jamais devemos generalizar. No entanto, algumas (MUITAS) gurias querem esfregar na cara da sociedade (como se a mesma se importasse) que é diferente. O que elas ganham com isso? A ilusão de serem especiais e uma maneira de aumentar a auto estima -que normalmente é baixa. E de acharem que devem ser tratadas de maneira diferente por serem assim o que é uma falácia.

Contudo, a tentativa delas e de outros (rockeiros saudosistas, leitores e etc) de serem diferentes acabam caindo na tão odiada mesmice um outro tipo de massa. Dos diferentes, dos injustiçados pela sociedade alienada e outros argumentos batidos que todos eles usam e abusam, transformando-os em verdades absolutas ou seja religião. Como Carl Jung disse: Todos nós nascemos originais e morremos cópias

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O começo de uma nova era...

Acho que é o 4º blog que crio mas é o primeiro sobre uma temática que talvez eu realmente me sinta confortável para digitar sobre. Nestas férias voltei a jogar o bom e velho RPG de mesa. Isso porque me lembrei de como aquilo me animava uma vez que o meu ânimo estava de dar inveja ao Thom Yorke, mas isso não interessa.

O primeiro problema que muitos jogadores de RPG de mesa encontram: É a falta de outras pessoas (realmente) interessadas em jogar. Por ser uma das vertentes underground do amplo universo Nerd.
O que na minha opinião não é tão ruim. Não gosto muito de estereótipos e essa onda de pessoas, principalmente as garotas ao se rotularem Gamers, Geek e/ou qualquer outro rótulo, na minha humilde opinião, imbecil. Para chamar a atenção de rapazes que sonham encontrar a guria que lambe o controle do console. E realmente eles estão atrás de uma garota para jogar videogame com eles, sei.(Dependendo da Gamer né, como se toda Gamer fosse "gostosa") Ou  melhor, a Guria Gamer está atrás daquele Nerd granudo, alto, magro e sem graça (algo beeeem estereotipado) que sofreu a vida escolar inteira por ser "diferente". Claro, claro senhores por que não?