quinta-feira, 18 de abril de 2013

Construção de Personagens - Aula 1 do Ruína - Originalidade

Olá, futuros ruinetes!
Sou um dos jogadores da mesa "It's a Heroic Time!", e jogo como o personagem "Ruína".Tenho certeza de que logo, logo, terá um texto dedicado a ele aqui nesse blog... 

(Olha para a Narradora de relance)

Mas esse não foi o motivo de eu vir aqui escrever um texto. A razão por trás dessa minha súbita aparição foi muito mais séria: Dar uma aula básica sobre a construção de personagens.
Não pretendo revolucionar O Método. Tio Stanislavski (*-*) foi melhor nisso do que eu, mas acredito que eu possa dar alguns conselhos que ajudarão os rpgistas novos, e com sorte até os mais antigos.
Então, ruinetes, vamos ao que interessa!

1- Seja original


Essa é uma regra importante, e que engloba vários erros cometidos normalmente quando se cria um personagem. Ela pode ser dividida em 3 partes:

Não copie o personagem alheio - Essa parte pode soar óbvia para a maioria de vocês, mas não me refiro somente ao plágio. Frequentemente vejo jogadores fazendo personagens claramente copiados de outras mídias (Em inglês, chamados Expy, se me recordo bem) como filmes, quadrinhos e mangas. Isso inclui também personagens que, na verdade, são só uma mistura de outros, não tendo nenhuma característica verdadeiramente própria. Essa parte da regra pode ser quebrada em caso de paródia, ou reinterpretação de um personagem já existente, mas para fazer tal precisa-se ter bastante experiência, então não recomendo a iniciantes.
P.S.: Usar ideias que você encontra por aí em seu personagem está ok, desde que não o transforme  em uma colcha de retalhos.

Evite clichês - O orfão, o overpower, o dramático, o filho dos deuses, o sinistro anti-social. Todos esses e mais alguns são clichês, tanto em histórias quanto em rpgs. Evite clichês sempre que puder; tente criar algo inesperado! A exceção a essa parte da regra é a mesma da de cima: Paródia e experiência. Se você quiser criar um personagem anti-social que seja uma completa subversão do conceito, seja meu convidado! Pessoas mais experientes conseguem usar os clichês bem, pois, afinal, são clichês por alguma razão (Pessoalmente, eu usaria Eragon como exemplo). Mas para fazer isso, o autor precisar ser realmente bom, pois é como um comediante contando uma piada que todos já conhecem: Pra dar certo ele tem de saber usar isso a seu favor.

Dê seu toque pessoal - Essa é a parte da regra que não tem exceção. Toda vez que você criar um personagem, lembre-se de torná-lo confortável de se interpretar. Não adianta nada ter escrito um verdadeiro romance biográfico para ele se na hora do jogo você não consegue fazer jus. Mais sobre isso depois, mas essa parte em especial é a preparação do terreno: Se você sabe que não consegue interpretar alguma característica bem não a coloque, pense em outra coisa. Ou, como alternativa, aprenda a interpretá-la, mas isso demora e exige um esforço maior.

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Bem, ruinetes, por hoje é só!

Próxima aula, planejo falar um pouco da interpretação em si, espero que tenham gostado!

3 comentários:

  1. Nem um pouco direto, esse ruína! u.u

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  2. Fala o cara que se inspirou em Coragem. HAHAHAHAHAHHAHA

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    1. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA mas o Ruína é REALMENTE corajoso. xD

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